terça-feira, 18 de novembro de 2008

"E é ciúme... Ciúme de você... Ciúme de você... Ciúme de você-ê-ê"

Me vi, essa semana, sentindo ciúmes. Estranho. Nunca fui assim. Sempre prezei o espaço e a liberdade, sempre confiei em quem esteve comigo, nunca tive ataques de frescuromania. Mas me vi tendo ciúme de bilhetes enviados ao meu amor por alunas adolescentes e fúteis. E me vi com ciúme de fotos em uma revista. Não Playboy, com mulheres escancaradas, mas a VIP, com sua sensualidade mais delicada. E tive, sim, um ataque de frescuromania. Como sempre faço, emburrei. Irritei-me, olhos no solo. Ao explicar as causas do meu "abatimento", ouvi de meu sábio amor: "Isso não faz o menor sentido. Eu estou com você porque acredito que você é a melhor mulher do mundo para mim. E pronto. Agora, se você não consegue acreditar nisso, é você quem está insegura e com a auto-estima baixa. Você é quem precisa se tratar, e não eu mudar o meu comportamento".

Tooooma! Na caaaara!

E aí? Quem ama tem de, necessariamente, ter ciúmes? Ter medo de perder? O ciúme é proteção ao outro ou é a manifestação de nossa insegurança em sermos novamente sós quando somos felizes juntos?

Respostas? Absolutamente nenhuma. No meu caso, entretanto, percebo que a insegurança bate por estar eu, de fato, feliz, e sem a menor vontade de que as coisas mudem.