quinta-feira, 2 de julho de 2009

Noivas em Sampa

Fui a São Paulo. Que cidade interessante... Ares e características de grande metrópole. Comércio ativo, preços bem baixos comparados aos de Brasília, pessoas simpáticas, tudo funciona... Percebe-se ser uma cidade que vive dos serviços que oferece.
Na 25 de março, encontra-se um pouco de tudo. Comprei voil para fazer as embalagens dos bem-casados, fitas para amarrá-las e para fazer os porta-guardanapos, comprei o brinco que usarei no casamento, comprei sapatos, comprei óculos... Delícia!
Na Rua São Caetano, milhares de coisas relacionadas a casamento, principalmente vestidos. Como já havia fechado o meu, não me foi de grande valia. Mas, na loja do Fernando Bueno, eu encontrei... O S-A-P-A-T-O! Maravilhoso, acabamento perfeito, super confortável... Uma preciosidade. Logo eu que achava o sapato o detalhe mais insignificante da festa, já que nunca havia reparado nos sapatos de uma noiva, caí de amores pelo meu. Lindo, lindo... Seguirei o conselho de outras noivas: vou embrulhá-lo em plástico filme e usá-lo um pouquinho, para lacear. Desfilarei como uma princesa pela casa, com o sapato mais lindo do mundo.
Na José Paulino, roupas. Nada casamentícias, é verdade, mas necessárias: ultimamente eu andava muito "esmolepada" (como diz minha mamy). Comprei algumas blusas, calça jeans... Essas coisas que em BrasIlha custam os dois olhos da cara mais alguns dentinhos, hehehe!
Aproveitei a viagem para conhecer o Ateliê Nocera. Thaís, minha madrinha, havia me indicado o site e eu havia adorado os modelos, mas e o medo de não serem bons? Fui até lá e saí com os convites encomendados. Maravilha.
Enfim, uma viagem mega produtiva. E deliciosa, já que minhas companhias foram minha mamy e minha mana. Nos divertimos muitíssimo.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Da roça à cidade

Minha sogra foi à 25 de março, em São Paulo. Comprou forminhas de doces, acessórios de pista de dança, coisas simples que embelezam o casamento e que, em BrasIlha, custam uma fortuna. Eu e mamãe já estávamos programando uma viagem a BH para comprar itens de enxoval e bobagenzinhas. Mudamos de planos. Vamos a São Paulo.

Uma cidade imensa. a maior da América Latina. Um comércio fervilhante, migrantes de todo o Brasil, um forte parque industrial, gastronomia reconhecidíssima, sistema cultural a pleno vapor. E eu não conheço.

A sogra (tô falando igual o povo da novela das 8, hehehe) me trouxe uma revistinha cultural, aquela Boca a Boca, de São Paulo. Quando dei uma olhadinha na programação teatral, fiquei furiosa. Páginas e páginas de peças de todo preço, qualidade e horário. Quando ela me falou do comércio, dos preços, dos restaurantes, cheguei à conclusão de que certos estão meus amigos Júlio e Fê: Brasília é uma roça asfaltada.

Mal vejo a hora de andar naquela 25 de março, de passear nas ruas de noivas, de conhecer o Museu da Língua Portuguesa.

Mal vejo a hora.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Irmãs, de sangue e de alma

Minha irmã mais nova, Júlia, vai casar-se em setembro, pouco mais de dois meses antes do meu casamento. São, portanto, duas noivas a casarem no mesmo ano, imaginem a confusão que anda essa casa? Todos respiramos casamento, em todos os seus detalhes.

O fato é que minha irmã e eu, apesar de nossas brigas naturais de irmãs, somos muito amigas, e sempre compartilhamos e confidenciamos muitas coisas uma com a outra. Foram várias noites conversando até de madrugada, dando palpite uma na roupa da outra, escondendo segredos dos pais... E ambas acompanhamos o surgimento e desenvolvimento do romance da outra. Somos, de fato, irmãs e companheiras.

Ontem, ela me chamou para ser madrinha do casório, junto com o Lucas, nosso irmão caçula. Pensem na felicidade...

E fiquei pensando que, em três meses, começa a desfazer-se a estrutura familiar que foi meu alicerce até aqui. Tudo mudará muito. Primeiro a maninha vai, depois eu, formar a própria família. É claro que isso é motivo de alegria e comemoração, mas ao mesmo tempo percebo que sentirei muita saudadeda época do "Fecha a porta pra mamãe não ouvir".

Como é gostoso ter uma família como a minha...!

domingo, 14 de junho de 2009

Pausa - Vestibular da UnB

Hoje farei uma pausa nos posts de noiva para analisar aquele que é o objetivo do meu trabalho: o Vestibular da Universidade de Brasília.
Uma prova fácil. Da parte de gramática, morfologia, pontuação e tipos de sujeito. Nada de crase, nada de complementos de nomes, nada de período composto.
Entretanto, uma prova muito bonita e bem elaborada. O vestibulando foi cobrado não na decoreba, mas em seu estar-no-mundo. as questões foram relacionadas ao cinema. Filmes, dos clássicos aos atuais, apareceram. Itens bem elaborados, relacionando a arte cinematográfica com filosofia, história, literatura (que belo o cruzamento de linguagens), geografia, história, música, artes plásticas, teatro... Houve uma bela interação entre as humanas, e o aluno precisaria não só estar se afundando nos livros, mas principalmente ter um olhar de artista, de apreciador.
A prova lembrou-me muito de uma aula que eu e a professora Cíntia Frasão ministramos juntas. Fizemos a interpretação de letras de músicas e dissemos que a UnB espera que o aluno assuma a postura de apreciador da obra de arte, e não de simples analista. Que consiga apreender o que uma obra tem de melhor. Tal postura foi reiteradamente exigida dos alunos durante o vestibular.
Por fim, a redação. Fácil e linda. O vestibulando poderia escolher qualquer filme a que tivesse assistido e que julgasse ter modificado sua maneira de ver o mundo e as pessoas. Sim, qualquer um. Deveria, então, fazer um parágrafo narrativo, resumindo a história do filme e, a seguir, fazer uma análise do mesmo, argumentando e explicando os motivos de tal filme ser relevante e mudar a visão de mundo de seus expectadores. Completamente fora do que todos esperavam, a UnB fugiu, finalmente, ao tradicional padrão dissertativo e exigiu um texto simples e gostoso de fazer.
Achei uma linda prova. Caso haja alunos que acompanhem o blog e queiram comentar itens ou a prova em si, fiquem à vontade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Click: o fotógrafo!

A festa é corrida. São muitos os convidados a cumprimentar. Muitas fotos a tirar. Muito protocolo a cumprir. Brinde, pista de dança. Sim, sim, sim. Quando você perceber, acabou.
As flores estarão mortas quando você chegar da lua-de-mel. O vestido já terá sido devolvido. A comida já terá sido digerida e eliminada. Poucos convidados ainda guardarão seu convite. Outra pessoa estará fazendo festa no seu salão. A maquiagem e o cabelo há muito terão sido desmanchados. As pessoas já terão se emocionado com você, se divertido, falado bem e mal e ido para suas casas. Sua festa já nem será o assunto da vez.
Mas terá sido um dia para lembrar para sempre. Terá sido seu dia, seu momento. De alguns detalhes logo você irá esquecer, outros você sequer percebeu. Que flores havia no arranjo? Qual era a cor dos guardanapos? Qual foi a cara que sua mãe fez quando finalmente o "SIM" foi dito? Quantos momentos perderemos, momentos tão lindos e preciosos...
Nesse momento entra o fotógrafo. Seus olhos atentos deverão percorrer todo o salão, estando em todos os lugares e guardando, para sempre, sorrisos, lágrimas, movimentos. Quando você voltar de viagem, será apenas o início do delicioso trabalho de ver foto por foto da prévia, da cerimônia, da festa... Escolher as melhores, montar álbum... E, assim, seus melhores momentos estarão eternizados.
Sim, minhas lindas... As fotos são o que fica. Do nosso grande dia, a única coisa (além do noivo, então marido, é claro!) que nos acompanhará eternamente, e será nossa referência do dia em que deixamos de ser dois e passamos a ser um.
Hoje decidi fechar meu fotógrafo. Queridíssimo, competentíssimo e nada esnobe Paulo Yang. Que alívio!

sábado, 16 de maio de 2009

Sábado casamenteiro

Hoje tive um dia delicioso. A começar, um café da manhã com minhas madrinhas. Decidimos as datas dos chás de panela e de lingerie, além da cor do vestido das madrinhas: rosa. Fofocamos muito e trocamos idéias sobre decoração, por exemplo. Delícia!

Depois, fui com minha dama de honra, duas madrinhas e minha mãe a uma rua de noivas aqui em Brasília. Vimos algumas roupas para as madrinhas; conversei com um ótimo fotógrafo, que faz a transmissão simultânea do casamento no telão por um preço muito bacana; almocei em um restaurante bacana com uma das madrinhas. Foi uma ótima manhã, compensando os últimos dias, que têm sido bastante estressantes.

Agora à tarde, mais uma ótima notícia: meu cãozinho, o Bob, teve alta. Ele estava internado há uma semana devido a uma intoxicação alimentar. E olhe que ele é um labrador!!! hehehe! Está de volta, ainda vai dar um certo trabalho com medicação e afins, mas está em casa.

Enfim, até aqui um ótimo sábado. Preciso comemorar.






quarta-feira, 13 de maio de 2009

Madrinhas


Elas são próximas, queridas, amigas. Elas são as nossas madrinhas de casamento. Dividem conosco um pouco da glória do momento, pois só quem já foi madrinha sabe que é uma delícia desfilar pelo tapete e ver a noiva de camarote. Sendo assim, elas também são destaque. E nós as escolhemos pelo destaque que tem em nossas vidas.


Minhas madrinhas já estão escolhidas, agora preciso pensar sobre a composição do altar. Onde colocar madrinhas e padrinhos? Definir cor de vestido para as madrinhas? Definir uma cor para cada? Ai, que complexo...


No casamento de que fui madrinha, a noiva optou por definir a cor do vestido das madrinhas - verde. Meu verde foi clarinho, diferente do das demais madrinhas. Achei bem diferente, pra ser sincera, mas não sei se quero fazer isso, já que se restringem muito as opções de vestido das minhas gatinhas.


A outra opção seria cada uma definir uma cor. E aí, quem escolhe primeiro? Uma das minhas madrinhas é minha tia avó, deve ter uns 70 anos. Como que eu digo a ela: "Olha, você tem que ir vestida de azul? Deixo as mais velhas escolherem primeiro, depois passo para as mais novas?


Ai, gente! Me ajuda aí, vai! kkkkkkk



terça-feira, 12 de maio de 2009

De novo... O vestido!

Hoje fui novamente experimentar o vestido, para mostrá-lo ao meu anjo da guarda/cerimonialista Wendel. É incrível o poder que um vestido de noiva tem de fazer a mulher ficar com os olhos cheios d'água, visualizar todo o ambiente escolhido para a cerimônia, imaginar o noivo lindíssimo ao seu lado e querer correr dali mesmo para a igreja.

O meu vestido é lindo. É perfeito. Nele, eu sou a mulher mais linda do mundo. Nele, eu sou a estrela de cinema. Nele, eu sou a felizarda que encontrou um grande amor e passará todos os dias coladinha nele. Nele, eu sou A noiva.

Meu vestido de noiva e eu. Um caso de amor.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Com a corda toda


Como vocês podem ver alguns posts atrás, eu andava meio desanimada com as coisas do casamento, querendo que tudo se resolvesse sozinho. Esse sábado, porém, fui ao casamento de uma amiga de infância, e isso serviu para atiçar meu fogo casamenteiro novamente. Além de feliz pela união de um casal maravilhoso, reparei em todos os detalhes e procurei acompanhar tudo, já imaginando o meu casamento.

A noiva estava linda, ela se arrumou no mesmo salão que estou paquerando, um pessoal que sempre me arruma quando tenho festas importantes. A decoração era em vermelho, achei que fosse ficar pesada devido ao fato de ser uma cor muito forte, mas as mesas eram de vidro, sem toalha, o que está na última moda, e isso favoreceu a beleza do conjunto.
O buffet serviu salgadinhos e empratadinhos. Escolhi o mesmo menu para meu casamento, mas acrescentei crepes salgados e doces. Achei prático e gostoso. De alcoólico, só espumante e vinho tinto. Percebi, para minha tristeza, que a continha de uma garrafa para cada dois convidados NÃO É um exagero. As mulheres, principalmente, bebem muito espumante, e como é docinho e desce bem, não param um minuto. Perdi a conta de quantas garrafas vi terminares.
Reforcei meu desejo de não ter crianças nem na cerimônia nem na festa. Na cerimônia eles correm demais e são desajeitados, haja ensaio! Sei que muitos adoram e que eles são bonitinhos de qualquer jeito, mas quero evitar dores de cabeça. Na cerimônia é fácil fazer isso, mas e na festa?Ainda não descobri uma maneira delicada de avisar isso aos convidados. Sugestões? Crianças correm, aprontam o tempo todo. Cheguei a bricar com um pequeno ser que tentava tocar fogo no arranjo de mesa. Ai, ai...
Quanto à lua-de-mel, mais um aprendizado: reservar o vôo cedo. Meus pobres amigos tinham que estar no aeroporto às 9h do dia seguinte, e ficaram na festa até às 2h. Viajaram completamente acabados!
Enfim, estou de novo feliz e contente, decidindo mil coisas para meu casório. Hoje fui ver convites. Lindos, lindos! O que mais gostei sairia por ums R$1200... Caríssimo, mas tão lindo! Depois vou lá para o Amor olhar e ver se vale o preço.
Feliz, contente e casamenteira. Beijos pra vocês.

domingo, 10 de maio de 2009

Ganhei um selinhoooo!




Ai, que fofo! O primeiro de todos! Ganhei o selinho da noivinha Michele, do blog http://preparandoparaograndedia.blogspot.com/.
Assim, seguindo as tradições, respondo às perguntinhas:


Mania: checar e-mails todos os dias; mandar mensagens no celular.

Pecado Capital: Gula;
Melhor cheiro do mundo: o do meu amor;
Se dinheiro não fosse problema, eu faria: viagens inesquecíveis e jantares em excelentes restaurantes;
Casos da infância: já fechei o dedo da minha irmã na porta, teoricamente sem querer; já fiz cirurgia de coluna e preocupei meio mundo (era bem complexa); já me perdi na praia para desespero da minha mãe, mas ela acabou me encontrando comendo batata frita com uns estrangeiros numa barraquinha.
"Desabilidade" como dona de casa: passar roupa
O que não gosta de fazer em casa: passar roupa; o resto levo numa boa.

Frase: Aque está acima no meu banner:"Mas se Deus é as flores e as árvores e os montes e sol e o luar, então acredito nele, então acredito nele a toda a hora, e a minha vida é toda uma oração e uma missa, e uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos. " (Alberto Caeiro - heterônimo de Fernando Pessoa).
Passeio para a alma: pontão do lago sul, ficar à beira do lago Paranoá pensando na vida;
Passeio para o corpo: dormir ou ficar vendo filminho.
O que me irrita: excesso de trabalho.
Frase ou expressão que falo muito: hummm...
Palavrão de escolha: evito ao máximo porque o amor não gosta, kkkk.

Desce do salto e sobe o morro quando: pego alguém na mentira.
Perfume que usa no momento: Royalty, do Boticário.
Elogio favorito: "Nossa, como você emagreceu!"
Talento oculto: teatro

Não importa que seja moda, eu nunca usaria nem no meu enterro: suspensório.
Queria ter nascido sabendo: cozinhar
Eu sou extremamente: decidida.


Adoro responder perguntas desse tipo! Amei.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Desânimo...

Hoje dei uma olhada em alguns blogs de noivas que acompanho, e percebi que o sentimento não é só meu. Ando desanimada em relação aos preparativos do casamento... Continuo achando o noivo perfeito e continuo louca para casar e ter logo minha casinha e minha nova família, mas ando numa preguiça de ver fotógrafo, vestido, salão e coisas do gênero... Preguiça até de postar aqui...

Enfim, passadinha só pra saberem que estou viva e ainda vou casar, hehe.

domingo, 19 de abril de 2009

Quando o amor vacila

"Eu sei que atrás deste universo de aparências,
das diferenças todas,
a esperança é preservada.

Nas xícaras sujas de ontem
o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir,
e dela não me conformo.

Eu acredito em tudo,
mas eu quero você agora.

Eu te amo pelas tuas faltas,
pelo teu corpo marcado,
pelas tuas cicatrizes,
pelas tuas loucuras todas, minha vida.

Eu amo as tuas mãos,
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas.

Amo teu jogo triste.
As tuas roupas sujas
é aqui em casa que eu lavo.

Eu amo a tua alegria.
Mesmo fora de si,
eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido,
se a maré das circunstâncias
não tivesse te banhado
nas águas do equívoco.

Eu te amo nas horas infernais
e na vida sem tempo, quando,
sozinha, bordo mais uma toalha
de fim de semana.

Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas
e pelos teus sonhos inúteis.

Amo teu sistema de vida e morte.

Eu te amo pelo que se repetee que nunca é igual.
Eu te amo pelas tuas entradas,saídas e bandeiras.
Eu te amo desde os teus pés
até o que te escapa.

Eu te amo de alma para alma.
E mais que as palavras,
ainda que seja através delas
que eu me defenda,
quando digo que te amo
mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amor
vacila."

(Poema recitado por Maria Bethânia - Não achei o nome do autor)

Os pesadelos

Faltam ainda sete meses para o meu casamento. Já estão fechados a lista de convidados, o cerimonial, o local, o buffet, a decoração, os doces. Já escolhi meu vestido. Mas, essa noite, tive meu primeiro pesadelo. Sonhei que casava em outra cidade, que eram 18h e ainda não havia começado a me arrumar. Tudo era diferente do esperado, quase nada estava feito e o noivo estava incomunicável.
Foi o primeiro pesadelo. De acordo com as noivas por aí, isso acontece sempre. O subconsciente nos faz enfrentar esse medo tão intenso que faz com que, durante o dia, sequer cogitemos a possibilidade de errar. Os pesadelos são os mais variados: que casamos de preto, que estamos sem vestido, que o noivo é outra pessoa, que ninguém aparece, que a decoração é horrorosa e totalmente diferente da que escolhemos, que ninguém aparece, que aparece tanta gente que não há lugar para todo mundo. Não são sonhos realistas, mas justamente por isso vão nos preparando para as piores possibilidades, o que faz com que qualquer deslize no dia seja encarado com mais facilidade.
Sei lá. Freud explica.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A chuva...


Estou no quarto do meu noivo, vendo a chuva que não pára (Sim, eu uso os acentos diferenciais e ainda não me adaptei ao Acordo Ortográfico) de cair lá fora. Meu casamento está marcado para o dia 29/11, às 19h. A idéia é casar ao pôr-do-sol, ao ar livre. Mas olho essa chuva e penso: será que vai dar?


Moro em Brasília. Por aqui, a estação seca começa em agosto e costuma terminar no final de outubro, ou seja, não é exatamente uma data segura. Meu cerimonial disse que já fez vários assim em novembro, e que não choveu, mas que medinho dá.


Dizem que chuva no dia do casamento é sinal de sorte. Eu sinceramente acredito que isso foi inventado para que houvesse um consolo para a pobre noiva. Chuva estraga o penteado, suja as coisas, dificulta a chegada dos convidados, dá mais trabalho aos manobristas, se não há manobristas os convidados chegam molhados... Não quero, não quero, não quero...


A foto no canto é para exorcizar meus medos. Casal lindo, cena linda, mas que não quero protagonizar.

domingo, 12 de abril de 2009

União de famílias

Ao se falar em casamento, pensamos muito em nossa vida com o futuro marido, e na nova família que se forma. Pensamos nos filhos que virão, em quando e como virão, em envelhecermos com alguém, em netos. Mas é preciso lembrar que o casamento também é a formação de uma nova família a partir da união de outras duas.

Sim, estou falando de sogro, sogra, cunhados. Estou falando das pessoas mais amadas na vida de quem nós amamos. Das pessoas que o formaram como ele é, que ensinaram a ele o que sabe, que o ajudaram a desenvolver as características que nos encantaram.

Muito é dito e muito se brinca sobre o relacionamento da noiva com a família do noivo, e deste com a família de sua amada. Essas brincadeiras tem sua verdade, no sentido de que realmente deve ser difícil ver surgir na vida de um filho a pessoa que o levará para outra casa, que passará a ser o centro da vida dele em seu lugar, e, com isso, muitas vezes o relacionamento com sogros torna-se desastroso. Mães ciumentas e possessivas, pais excessivamente preocupados, medo de que o filho não faça uma boa escolha, não seja feliz.

Tem sorte quem consegue conquistar. Sogros e genros/noras que superam a sensação de competitividade, que entendem que não se perde nada, mas se ganha, e desenvolvem uma relação de companheirismo com a família que se achega. Como com a nossa própria família, haverá desavenças, nem tudo serão flores. Mas se a família do outro é também a sua, há o amor e a paciência, com espaço para o perdão e o afeto.

Sim, estou mole, hoje; deve ter sido a Páscoa. Mas me sinto abençoada por ter encontrado o Mateus, e feliz por me sentir carinhosamente aceita pela família dele. Sinto-me abençoada por saber que formarei minha própria família, e antes mesmo disso já faço parte de duas famílias maravilhosas. Desejo a todos a mesma sorte.

:)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira santa

Hoje é feriado. Feriado cristão. É o dia da reflexão sobre a morte de Cristo. Dia de se abster de prazeres carnais e tomar novo fôlego espiritual. Justamente por essa razão, não se come carne vermelha. É uma forma de mortificar o físico em favor do espírito.

Estou na casa da minha sogra. Ela preparará uma bacalhoada, uma moqueca de camarão e um salmão com alcaparras.

E onde ficava, mesmo, o sacrifício?

kkkkkkkkk

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pausa - avaliações

Hoje se faz imperioso que eu dê uma pausa nos assuntos românticos. Sim, é preciso. Essa semana houve, na instituição em que ministro aulas, uma avaliação subjetiva, em que aparecem os nomes dos professores e os alunos escrevem o que pensam sobre as aulas.

Duas pérolas PRECISAM ser mencionadas:

1) Quanto ao meu amado noivo, disseram que o perfequissionismo dele tornava a aula interessante. Em tempo: pelo amor de Deus, perfeccionismo.

2) Disseram que a professora Elisa (euzinha) encina coisas desnecessárias. De fato, para alguém que escreve ensina com "c", ensinar gramática não adianta nada. Precisarei substituir minhas aulas por aulas de ortografia.

É isso. Precisava desabafar, hehe!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Amor, que saudade... Mas e o dinheiro?

Só quem é muito rico não se irrita ao pesquisar preços e idealizar o casamento. Tudo é infinitamente mais caro do que imaginamos. Para tentar adequar o sonho à realidade, eu e meu amado noivo estamos trabalhando como loucos. Somos professores de um curso pré-vestibular e, com a alta carga horária que pegamos para pagar nossa festa, mal nos vemos durante a semana. Assim, escrevo esse post, após algum tempo sem notícias justamente pela falta de tempo, para reafirmar meu amor pelo Mateus. Hoje nos vimos de manhã, ao dar aula na 516 sul. Depois só falei com ele por telefone, a voz cansada. Saudade da época que tínhamos as noites livres e deitávamos juntinhos para assistir a 4400, Friends e outras besteirinhas.

Ainda bem que sexta é feriadooo! Vou namorar muito e ficar de papo pro ar!!!






quarta-feira, 18 de março de 2009

Fazer tudo ou contratar assessoria?

Inicialmente, toda noiva quer fazer tudo. Afinal, é nosso casamento. Queremos escolher todos os detalhes, contratar todos os serviços, verificar o andamento dos projetos, tudo, tudo. Mas vocês já assistiram ao seriado Noivas Neuróticas? Depois de algum tempo tentando resolver tudo, geralmente o resultado É uma noiva neurótica. E aí surgem as opções: devemos respirar fundo e continuar resolvendo os problemas ou contratar ajuda especializada?

Para resolver tudo, você precisa de um cronograma. Pra quem quiser, tem um muito bom nesse site: http://www.casamentos-etcetera.com/plano-casamento.html. Precisa de paciência. Precisa de tempo para pesquisar, comparar, conversar, inclusive porque a maioria dos profissionais do ramo casamenteiro não passam orçamentos por telefone ou e-mail, o que significa às vezes duas horas de conversa para chegar a um orçamento que não cabe no bolso. A recompensa é ver, em cada detalhe da cerimônia e da festa, o seu trabalho, o seu capricho.

A ajuda especializada, um bom cerimonial, fará uma pré-seleção de acordo com seu orçamento. Selecionará, por exemplo, dois ou três bons decoradores com quem já trabalhou e gostou do resultado, para te apresentar. Saberá te dizer os prós e contras de cada um deles. Conseguirá prever o que pode dar errado. Enfim, você ainda escolhe as coisas, mas tem menos trabalho. A principal desvantagem é o custo, bem mais caro que o de um cerimonial comum. Entretanto, é um preço que gera horas a mais de tranqüilidade, pois você sabe que está lidando com alguém acostumado a fazer casamentos.

Boa escolha!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Vestido de noiva

Algumas já o tem em mente desde crianças. Outras sabem apenas o que não querem. Também há as que não fazem a menor idéia do que querem ou não querem, são mais raras. Escolher o vestido é um dos mais deliciosos prazeres de noiva. Visitar desde ateliês famosos até lojinhas pequenas, vestindo modelo após modelo, vendo-se de frente, lado, costas.

A primeira vez que provamos um vestido, olhamo-nos no espelho e é emocionante. Pensamentos do tipo "Agora é pra valer", "chegou a minha vez" e "É... Eu vou casar" nos atravessam o pensamento, junto com o clássico "Preciso emagrecer uns 10 quilos até o casamento...", afinal, toda menina sabe que branco engorda e nenhuma de nós quer ficar assim tão parecida com o bolo, né?! hehe!

E termos como cetim, tule, véu, grinalda, evasê, mantilha, anágua, ajuste e renda vão fazendo parte da nossa vida. Olhamos modelo após modelo, tentando desesperadamente imaginar a reação de nosso querido olhando-nos naquele vestido a entrar para consumar a união. "É esse?" - difícil ter certeza.

Escolher o vestido é se olhar no espelho e ver se realizando o sonho da nossa infância.

terça-feira, 10 de março de 2009

O Noivo... Ah, o Noivo!!!

O noivo é a razão de tudo. É ele o homem que se destacou de todos os demais e te fez acreditar que a vida a dois vale a pena. Que te fez querer apostar em algo de que muitos fogem: o casamento. É o noivo quem te faz suspirar e sonhar com o grande dia.

Os preparativos do casamento, entretanto, às vezes mais afastam do que aproximam o casal. A cada enconto há mais o que discutir: local, buffet, decoração, fotógrafo, manobrista, lembrancinhas, bolo, doces, etc, etc, etc. Esses assuntos passam a ser o principal assunto do casal, gerando, eventualmente, algumas divergências.

Além disso, cada um dos dois tem que lidar com a família do outro querendo decidir detalhes que não lhes compete... E haja paciência para relevar os "pitacos"... Da própria família é sempre complicado, mas da do outro é ainda mais difícil! E outras pequenas brigas surgem na defesa da própria família em relação ao outro e sua família.

Um dos grandes desafios do período de noivado e preparação do casório é manter o relacionamento feliz, é lidar bem com os problemas. Não, não tenho nenhuma receita mágica. Mas um bom conselho é preservar os momentos gostosos a dois, curtir o relacionamento atual, e não apenas sonhar com o futuro. É importante casar-se ainda apaixonado, e continuar fazendo com que o outro se apaixone a cada dia.

Boa sorte!

domingo, 8 de março de 2009

É pra noiva?

- Ricardo Maia, boa tarde.
- Oi, eu gostaria de saber quanto vocês estão cobrando por uma maquiagem.
- São 40 reais.
- Humm... E se eu quiser fazer a prévia também, quanto fica?
- Ah, é pra noiva?
- Isso.
- Ah, então me desculpe, o preço da maquiagem é 100 reais.



Cara... Mais do que o dobro só porque é pra noiva? Maquiagem não é maquiagem de qualquer jeito? Ô, tristeza....

quinta-feira, 5 de março de 2009

Chá... Er...

O tradicional chá de panela:

- Mulheres escandalosas e descontroladas.
- Presentes como colher de pau, baldes, travessas...
- Brincadeiras como tirar a roupa, beber uma dose de bebida acoólica ou ser pintada.

Reconhece? Pois é... Só que o tradicional chá de panela parece estar com os dias contatos. É cada vez mais comum a realização de outros tipos de eneto, como:

  • Chá-bar: juntam-se amigos tanto da noiva quanto do noivo. Além dos tradicionais presentes de cozinha, os noivos recebem artefatos de, como o nome sugere, bar.
  • Chá de lingerie: esse é exclusivamente feminino. Cada amiga da noiva a presenteia com uma lingerie para a vida de casada. Costuma-se, nesse caso, trocar dicas apimentadas ou contratar uma professora de striptease ou artes sensuais.
  • Sem chá: alguns noivos têm optado por "pular" esse momento da vida e pedir aos convidados para comprar cotas de lua-de-mel. Na prática, essa é uma maneira delicada de pedir dinheiro aos convidados, em lugar de presentes.

Cada estilo, uma festa. Eu fico mesmo com o tradicional... =)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Dicas de amiga casada I - Amanda

  1. Ninguém se conhece realmente até morar junto (e olha que ela namorou cinco anos e morou na casa dele por 9 meses).
  2. Contrate uma empregada, isso resolve metade das brigas, vale o investimento.
  3. Finanças bagunçadas bagunçam todo o resto: seja econômica e organizada.
  4. Às vezes é necessário fingir que não está ouvindo. Quem ouve tudo não fica casado.
  5. Há fases ruins, em que tudo fica horrível. Isso ocorre em qualquer casamento, e geralmente é mesmo só uma fase ruim, e não o fim de tudo.
  6. Tenha conta conjunta com seu marido. Saiba em que ele gasta dinheiro, planeje junto. Assim, se houver uma traição, ela logo será descoberta. Além disso, o dinheiro é sempre dos dois.
  7. Tome cuidado para não deixar o marido mal acostumado: divida tarefas.
  8. Selecione bem suas visitas: deixe de fora gente chata e invejosa, não têm nad a acrescentar.
  9. Separe dinheiro para, uma vez por mês, passar o dia num hotel, fazer uma pequena viagem ou ir a um motel. A rotina tende a deixar o sexo monótono, e sair dela é um bom remédio.
  10. Às vezes, ficar um tempo longe é bom, principalmente em fases de crise.

segunda-feira, 2 de março de 2009

O cartel casamenteiro

Toda noiva em Brasília, quando começa a organizar seu casamento, logo nota o cartel. Você descobre o lugar dos seus sonhos. Quando verifica o valor do aluguel, parece bom. Mas é aí que vem o plus:

- Só que a gente só fecha o "pacote completo": local, buffet e decoração...
- Esse é o valor do aluguel, mas somando o manobrista e o dj, que têm que ser daqui, o valor passa a ser...
- Mas olha... A gente só trabalha com essa lista de decoradores aqui, tem que ser um desses...

O cartel tira nossas opções. E se gostei do local, mas não senti firmeza no trabalho do decorador? E se o preço cobrado pelo manobrista exclusivo for absurdamente caro?

Claro que muitas noivas acham prático, afinal fecham, "de uma tacada só", vários itens do casamento. De fato. Mas me irrita não ter possibilidade de escolha. Me irrita gostar de um ítem e ser obrigada a levar uma série de outras coisas que eu poderia até escolher, mas passam a ser obrigatórias. E me irrita, principalmente, o valor exorbitante que é cobrado nesse cartel sem fim.

12500 reais em uma decoração para 200 pessoas é um bom exemplo? As pessoas parecem mesmo estar perdendo a noção do valor do dinheiro...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Agora, noiva...

SER NOIVA É:

  • Mal conseguir esperar o momento de começar uma nova família com o homem dos seus sonhos.
  • Falar de casamento até cansar e cansar ou outros!
  • Se emocionar de verdade ao ouvir a marcha nupcial e outras músicas de casamento.
  • Ter crises de choro e estresse com a família e o noivo. E entrar na famosa TPM (tensão pré Matrimonio).
  • Se emocionar com pequenos gestos: presentes, cartões lindos escritos pelos amigos, ouvir coisas positivas das amigas já casadas e perceber o quanto nossos pais e família estão felizes com o casamento.
  • Provar doces, bolo, comida, bebidas e ficar enjoada de tanta coisa gostosa (ai meu Deus!).
  • Ficar ansiosa e contar os meses, dias, minutos e segundos para o GRANDE DIA!!!
  • Pensar em cada detalhe da festa, da casa, da cerimônia, lua de mel...
  • Ter o maior orgulho em se referir ao meu AMORECO como NOIVO!
  • Ficar íntima de palavras como: floristas, bem-casados, tules, minuetos, cerimonial, drapeados, grinaldas, luz âmbar, etc...
  • Ficar feito boba olhando para sua aliança na mão direita.
  • Ter pesadelos horríveis com coisas absurdas sobre o casamento do tipo noiva que casa de preto, vestido que rasga durante a cerimônia e coisas piores...ainda bem que tudo não passa de um pesadelo!!
  • Ler milhões de revistas sobre casamentos, milhões de vezes!
  • Ficar ultra feliz quando é convidada para casamentos só para prestar atenção nos detalhes.
  • Ficar indecisa com tantas opções de tudo e insegura quando vai contratar algum serviço.
  • Morrer de medo que alguma coisa dê errado.
  • É querer que as pessoas mais queridas participem dos preparativos.
  • É estar no meio da mudança, e ansiar pelo que ainda virá...

Minha nova fase, noivinha, me faz não ter vontade de falar sobre nada mais além de casamento. Sendo assim, agora irei postar minhas aventuras de noiva neurótica.