segunda-feira, 2 de março de 2009

O cartel casamenteiro

Toda noiva em Brasília, quando começa a organizar seu casamento, logo nota o cartel. Você descobre o lugar dos seus sonhos. Quando verifica o valor do aluguel, parece bom. Mas é aí que vem o plus:

- Só que a gente só fecha o "pacote completo": local, buffet e decoração...
- Esse é o valor do aluguel, mas somando o manobrista e o dj, que têm que ser daqui, o valor passa a ser...
- Mas olha... A gente só trabalha com essa lista de decoradores aqui, tem que ser um desses...

O cartel tira nossas opções. E se gostei do local, mas não senti firmeza no trabalho do decorador? E se o preço cobrado pelo manobrista exclusivo for absurdamente caro?

Claro que muitas noivas acham prático, afinal fecham, "de uma tacada só", vários itens do casamento. De fato. Mas me irrita não ter possibilidade de escolha. Me irrita gostar de um ítem e ser obrigada a levar uma série de outras coisas que eu poderia até escolher, mas passam a ser obrigatórias. E me irrita, principalmente, o valor exorbitante que é cobrado nesse cartel sem fim.

12500 reais em uma decoração para 200 pessoas é um bom exemplo? As pessoas parecem mesmo estar perdendo a noção do valor do dinheiro...

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