quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lista dos 5 melhores lugares para se comer em Brasília

1) Porcão (caaaaarne, e tudo o mais que você quiser).
2) Bargaço (o melhor acarajé de Brasília, localização maravilhosa, ótimo atendimento).
3) Sumô (Adoro comida japonesa, esse restaurante é o que tem a melhor relação custo-benefício).
4) Marietta (Saladas e sucos maravilhosos para os momentos lights).
5) Pralinè (Bobagenzinhas de toda sorte, tapiocas tudo-de-bom).

Ai... Como comer é bom... O triste é a relação do "quanto mais gordura, mais gostoso", hehehe!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

"E é ciúme... Ciúme de você... Ciúme de você... Ciúme de você-ê-ê"

Me vi, essa semana, sentindo ciúmes. Estranho. Nunca fui assim. Sempre prezei o espaço e a liberdade, sempre confiei em quem esteve comigo, nunca tive ataques de frescuromania. Mas me vi tendo ciúme de bilhetes enviados ao meu amor por alunas adolescentes e fúteis. E me vi com ciúme de fotos em uma revista. Não Playboy, com mulheres escancaradas, mas a VIP, com sua sensualidade mais delicada. E tive, sim, um ataque de frescuromania. Como sempre faço, emburrei. Irritei-me, olhos no solo. Ao explicar as causas do meu "abatimento", ouvi de meu sábio amor: "Isso não faz o menor sentido. Eu estou com você porque acredito que você é a melhor mulher do mundo para mim. E pronto. Agora, se você não consegue acreditar nisso, é você quem está insegura e com a auto-estima baixa. Você é quem precisa se tratar, e não eu mudar o meu comportamento".

Tooooma! Na caaaara!

E aí? Quem ama tem de, necessariamente, ter ciúmes? Ter medo de perder? O ciúme é proteção ao outro ou é a manifestação de nossa insegurança em sermos novamente sós quando somos felizes juntos?

Respostas? Absolutamente nenhuma. No meu caso, entretanto, percebo que a insegurança bate por estar eu, de fato, feliz, e sem a menor vontade de que as coisas mudem.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Relacionamento

Verificamos hoje o fenômeno da desvalorização da mulher frente ao homem. Esta, à medida em que se lançava ao mercado de trabalho, desejou ocupar as mesmas funções anteriormente exclusivas da machaiada. Mas não se contentou com isso: desejou a liberdade afetiva e sexual de que seus parceiros dispunham. Assim, passou a ter vários relacionamentos, a evitar a gravidez, a desvalorizar os sentimentos frente ao sexo.

Hoje, as mulheres colhem as conseqüências: seus homens são imaturos e não têm desejo de compromisso. E elas reclamam: "Não tem homem que preste!" Sim, porque as mulheres passaram a não prestar.

Auto-estima e valorização do parceiro são fundamentais para que se possa construir um relacionamento. O difícil é quebrar o estigma e ver a pessoa por trás dele.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"As ondas vão e vêm"

Tenho aproveitado uma folga de tempo nos últimos dias para rever pessoas. Amigos, desses que, com o tempo, a gente vai deixando de ver, mas por quem sentimos carinho intocado. Percebo, então, que é isso que faz a vida valer a pena: pessoas. Conversar com elas, amá-las, contar as coisas, compartilhar. Encontrei nos últimos dias minhas amigas Poli, Thaís e Nani. E faltam ainda algumas pessoas pra ver. É simples: sentar, olhar nos olhos, conversar. E percebo que, por elas e outras pessoas igualmente especiais é que a vida vale a pena.

"Use as coisas e ame as pessoas: nunca o contrário"

sábado, 27 de setembro de 2008

Estresse

A sociedade é capitalista, o que faz com que precisemos e queiramos acumular cada vez mais capital para atender a nossas necessidades e a nosso consumismo. Para isso, utilizamos nossas ferramentas todas: na maioria dos casos, o trabalho; no meu caso, a transmissão do conhecimento, também um trabalho.

Desaparecendo o trabalho, desaparece o capital, o que gera necessidades e desejos não satisfeitos. Portanto, na ânsia de preservá-lo, tentamos destacar-nos e fazê-lo muitíssimo bem feito a fim de, simplesmente, mantê-lo. Fazê-lo muitíssimo bem inclui não cometer erros, dedicar-se por mais tempo do que o simplesmente necessário e destacar-se entre os demais que exercem a mesma função.

Para fazer nosso trabalho muitíssimo bem, acabamos perdendo o limite do tempo, da dedicação e, principalmente, perdemos nossa capacidade de desligar. Pensamos no trabalho em pleno sábado à noite, sonhamos com ele, ou não dormimos. Comemos mal, dormimos mal, relacionamo-nos mal. A saúde piora, aparecem problemas como pressão alta, insônia, dores. Ficamos, portanto, infelizes.

É isso o estresse. Para sermos felizes, tornamo-nos infelizes.

sábado, 20 de setembro de 2008

Concurseiros

Aderi ao estilo de vida brasiliense: estudar para concursos. Sim, os altos salários, a estabilidade, a tranqüilidade e a menor pressão finalmente me seduziram o suficiente para me dar força pra mudar de vida.

A primeira surpresa boa foi perceber que ainda sei estudar. Estava com saudades de aula, caderno, caneta colorida, consultas, rever matérias. E tenho aprendido muito e rápido.

Mas hoje outra coisa me chamou a atenção. Num dos mais badalados cursinhos de Brasília, lá estava eu, em pleno sábado à tarde, assistindo aula. Sim, sábado à tarde. E ia ter aula no sábado à noite também. E ao ouvir isso, as pessoas não faziam sequer cara feia. Pois é... Há uma enorme quantidade de pessoas tão ansiosas por mudanças positivas e por mais capital para satisfazerem suas necessidades e desejos consumistas que não se importam mais em gastar nisso todo o fim-de-semana.

É... Eu sou mais uma delas.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Lista dos melhores desenhos dos anos 80

Fiz um teste altamente nostálgico no meu dia de doença, então segue, primeiramente, o link: http://www.nostalgiando.com/jogo.html

Logo após o jogo, entrei no You Tube pra ver as aberturas de todos os meus desenhos preferidos de criança, ou seja, a partir de 1983. Ai, que delícia...

Depois de toda a pesquisa e lembrança, segue a minha lista dos 10 mais anos 80...

1) Honey Honey
2) Ducktales
3) Popples
4) Pole Position
5) Smurfs
6) Muppet Babies
7) Cavalo de fogo
8) Ursinhos Carinhosos
9) Nossa Turma
10) Jetsons

E pelo menos uma musiquinha... A minha preferida...

"No meu sonho eu já vivi
Um lindo conto infantil
Tudo era magia
Era um mundo fora do meu
E, ao chegar desse sonho, acordei
Foi quando correndo eu vi um cavalo de fogo ali
Que tocou meu coração
Quando me disse, então
Que um dia rainha eu seria
Se toda a maldade pudesse acabar
E o mundo dos sonhos pudesse chegar...

Numa distribuição World Vision... Cavalo de Fogo!"

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Benzetacil

Vocês sabiam que é assim que escreve? Vem de benzeno... Tão óbvio... kkkkk

Terceiro dia de dor de garganta. Antiinflamatórios, pastilhas, vitamina C, água e mais água, gargarejos, nada de melhora. Mais dor, mais dor. Fui à médica, benzetacil, porque não posso ficar muito tempo de atestado.

E eis a cena tragicômica. Eu, morrendo de medo, bumbum pra cima, pedindo à enfermeira que fosse delicada e gentil. Ela, doce e simpática como só bons enfermeiros podem ser.

Num dado momento, dia: "E aí, Elisa, continua dando aula?". Ai, tristeza... Uma pessoa que me conhece no ápice da glória, de repente me tem ali, na posição em que Napoleão perdeu a guerra.

Ser professor ALUB é...
... Encontrar alunos em todos os lugares.

domingo, 14 de setembro de 2008

"Vida louca, vida... Vida breve"

Hoje faleceu um dos meus tios. Não que ele fosse tão próximo, na verdade ele é o marido da minha tia. Mas toda vez que a morte aproxima-se e ceifa um dos que conhecemos, é inevitável uma sensação de melancolia e uma breve ou longa reflexão. A minha, decidi tentar traduzir em palavras.

Somos tão pequenos... Vamos levando nossa vida, dia a dia, como se fôssemos eternos. Alguns, mais preocupados, esforçam-se por cultivar hábitos saudáveis e cuidar do corpo e da alma para que possam ter aumentados seus dias de vida na Terra. Mas vem uma doença inesperada, um acidente, e fomos. Ninguém sabe ao certo pra onde, se é que há um onde. E nós, que éramos, de repente já não somos. Eis a morte. Nada podemos contra ela, apenas contra nós mesmos. Podemos não procurá-la, mas chega um momento em que ela nos encontra. Nos resta, então, tentar esquecê-la a fim de evitar o desespero, mas é sempre bom lembrar-se dela, para que possamos dar valor aos nossos queridos e aos nossos momentos.

Que a morte, que hoje visitou minha família, possa manter-se afastada de nós por um longo tempo agora. E que possamos ter serenidade para aceitá-la quando a tivermos novamente por perto.

Post sombrio, eu sei. Mas de que serve um blog se não pudermos usá-lo para retratar o que sentimos? Vida longa pra você.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

O escafandro e a borboleta

Pra todos os gostos, um filme interessantíssimo: O escafandro e a borboleta. Trata-se de cinema francês, o que na verdade o retira da categoria "pra todos os gostos". O cinema francês tem, pra mim, um charme especial: praticamente nada acontece, mas você sai como se conhecesse a personagem principal há anos.

Trata-se da história de um homem que entra em coma. Quando acorda, não consegue falar, um olho não funciona bem, não se mexe. O filme fala sobre sua recuperação, mas sob o ponto de vista do próprio cara, é ele quem nos conta a história. Longe de ser melodramático, é um filme que nos ganha pelo temperamento ácido e irônico de quem deveria estar em profundo sofrimento.

Confiram, bom demais.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pleonasmo - I

Ronaldinho em entrevista após o mico/escândalo com os travestis que só ele acha que parecem mulheres:

- Eu poderia ter cedido à chantagem, mas resolvi encarar de frente o problema.

Encarar de frente? E pode alguém, por acaso, encarar algo de costas, se o verbo encarar significa "dar de cara", "fixar a vista", "defrontar-se"?

E direto o povo fala, né?!

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Futebol

Ah, futebol. Dos meus alunos chateadíssimos porque perderam a partida que discputaram contra o Santo Antônio a flamenguistas e botafoguenses roendo o que lhes restou de unhas ao assistir à final do Campeonato Carioca, o brasileiro não tem o futebol como simples esporte.

Para início de conversa, elege-se um time de coração. Essa escolha geralmente é iniciada em família, o time do pai, do primo, do irmão mais velho, do coleguinha gente boa da escola. No meu caso, o time da madrinha, e de quase todos os primos: Clube de Regatas Flamengo. Esse time passa a ser motivo de alegrias e dores. Acompanhá-lo, sabê-lo, entendê-lo, amá-lo, escalar seus jogadores melhor do que qualquer técnico. Sonhar vê-lo campeão brasileiro, da Libertadores, do Mundial. Sonhá-lo grande, mesmo torcendo para times da segunda divisão do Brasileiro (he, he, he...).

A cada jogo, tensão. Camisa, bandeira, gritos de torcida na garganta. "Tu és time de tradição: raça, amor e paixão, ó meu Mengo! Eu sempre te amarei, onde estiver estarei, ó meu Mengo!"

Quem sabe mais? Quem cita de cor o número de títulos? Quem sabe a escalação completa da última partida? Quem deixa de sair para não perder o início do jogo? Quem viaja apressadamente a acompanhar o time nas partidas mais distantes? Os graus de fanatismo são diversos, a paixão é uma só. Se não o time do coração, a seleção brasileira. Nem que seja apenas durante a Copa do Mundo, nem que seja apenas pela farra da reunião para assistir aos jogos.

Porque é isso mesmo, o futebol. Reunião, torcida, compartilhamento das mais deliciosas emoções.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Saúde pública

PÚBLICO (adj/S.M.) relativo ao povo; que é de todos, comum; que serve para todos; notório; sabido.

A saúde pública é assim definida por ser de todos, por ser de uso comum. E é de todos porque é paga por todos através de impostos. Aliás, a carga de impostos paga pelo brasileiro é comparável à de países desenvolvidos (a diferença está na destinação desses impostos e no retorno que os contribuintes têm deles). Pois é. Todos pagamos impostos, todos temos direito, por Constituição Federal, a termos nossas necessidades básicas supridas pelo Estado, dentre elas, a saúde. Portanto, existem hospitais públicos e postos de saúde, que deveriam ser utilizados livremente pela população sempre que houvesse necessidade.

Em contrapartida, estão os conhecidos planos de saúde. Por que eles existem? Simples: para suprir aquilo que o governo não é capaz de oferecer. Como essa tal saúde pública oferecida não dá conta dos problemas de saúde dos cidadãos, os planos de saúde aproveitam-se dessa deficiência e cobram uma fortuna, a fim de que aquele que o utiliza possa ter acesso a médicos e hospitais particulares, e ser, assim, decentemente atendido.

Na prática, pagamos duas vezes o mesmo serviço. Com nossos impostos, pagamos o direito a ter acesso à saúde pública. Como ela não funciona, pagamos o acesso a médicos e hospitais particulares. Assim, continuamos nos irritando duplamente, e percebendo que o dinheiro que tanto trabalhamos para ganhar nos escapa por todos os lados, devido à incompetência alheia.

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domingo, 27 de abril de 2008

BioVinil

Sexta-feira passada, dia 25/04, aconteceu, na UnB, a VIII BioVinil, uma festa para relembrar os anos 80, promovida pelos estudantes de biologia (Atenção, 6ª série: é mais ou menos assim que funciona o LEAD de uma notícia, viu?).

Os anos 80... Os saudosos e breguésimos anos 80...
Estavam presentes na festa:

- A Tempestade.
- O Quico.
- A Chiquinha.
- As chacretes.
- A Pantera Cor-de-Rosa.
- Uns motoqueiros sem moto.
- Um povo com roupa dos anos 60 (Festa errada???).
- Sr. Incrível (Festa errada??? [2] ).
- Muitos hippies.

Quanto ao som, rolou de tudo. Que me fez feliz, dentre outras coisas, rolou:

- Wannabe.
- Como uma deusa.
- Mordidas de amor.
- Vital e sua moto.
- Óculos.
- O meu sangue ferve por você.

Foi uma noite engraçadíssima, repleta de figuras muito bizarras. Fui acompanhada por aquele a quem quero bem, e estou cada vez mais apaixonada. Ah, coração meu...

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Hoje foi dia...

Pois bem. Ontem olhei-me no espelho, e disse: não quero mais. Cansei de ver esse rosto, que traz marcas de coisas que deixei pra trás. Cansei dessa expressão. Cansei dessa moldura. Cansei de minha aparência e do que ela reflete. Estou mudando toda minha estrutura de vida, e, como sempre, precisava de uma marca física que me dissesse: sim, as coisas estão mudando.

Ao sair de casa, me dei de presente um piercing. Foi minha primeira marca.
Ao voltar pra casa, me dei de presente uma tatuagem, um gatinho, na parte da frente do ombro. Segunda marca.
Ao terminar um longo namoro, após um doloroso processo de idas e vindas, me dei de presente uma imensa tattoo nas costas, da qual muito me orgulho. Minha terceira marca.

Essa semana, sei que algo mudou. Me apaixonei. Pode nada acontecer, pode ser felicidade pra sempre, mas roupeu-se em mim a nebulosa idéia de que nunca mais alguém chegaria perto de tocar meu coração. E numa simples frase, "Estarei sempre ao seu lado, mesmo que, por enquanto, só como amigo", sei que alguma coisa mudou por aqui. Amanhã pode não ser mais nada disso, mas sentir de novo isso que estou sentindo nesse exato momento merece uma comemoração.

Mudei os cabelos. Nova cor, mais vibrante, mais feliz, mais eu.

Em breve, ponho uma foto nova por aqui.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Pérolas - 2º ano

Essas foram retiradas das provas dos meus alunos do 2º ano:

1) A falta de água é um problema que só a água pode resolver.
2) A água é um elemento que causa diversos tipos de seca.
3) A seca, na América, está diretamente relacionada ao El Niño.
4) Eu sou a favor das células-tronco.
5) Brasília é uma cidade na qual a maior parte dos bens consumidos são importados.
6) As pessoas se esquecem de fechar uma simples torneira, algo tão simples, que pode trazer enormes danos ao mundo.
7) Proibir as pesquisas seria um enorme obstáculo para as ciências da vida e biológicas.
8) É um estudo que pode gerar tanto desentendimento à sociedade quanto uma guerra, então para que iremos "cutucar nas fezes", como diz o provérbio, "isso irá feder".
9) Os embriões que fornecem embriões às pesquisas não têm alternativas.
10) Sorte tem Deus, que é amor; sorte tem o amor, que é cego.
11) Se existem lugares onde a seca predomina, por que não instalar reservatórios e mananciais nesses locais?
12) Muitas pessoas no mundo nascem ou adquirem algum tipo de deficiência.

Professor sofre, mas se diverte...

Alguns pontos de vista interessantes trabalhados:

Sobre o desperdício de água:

Desperdiçar água é a melhor coisa que o ser humano pode fazer; assim, ela logo será um bem muito escasso, o que fará com que a espécie humana desapareça do planeta, salvando a Terra.

Sobre as células-tronco:

Ao utilizar células-tronco de embriões, está-se tirando o direito à vida que ele possui, para salvar uma pessoa que talvez nem mereça tanto assim.

As pesquisas com células-tronco embrionárias devem ser proibidas, pois se elas prosseguirem seriam encontradas curas para diversas doenças, o que aumentaria o número de pessoas na Terra, impedindo as doenças de cumprirem seu papel social: controle de população.




Éééééé, pooooovo.... É assim mesmo... Foi uma rodada bem divertida de correções... Não se preocupem, vou compartilhar todas a partir daqui.

=)



Desocupação da reitoria

Uffa! Finalmente em casa... Desocupamos a reitoria, após conseguir o que era no mínimo improvável: renúncia do reitor, do vice, de todo o decanato e indicativo de paridade. Festa, comemoração, um vazio (saudade da galera) logo preenchido pela companhia da família, dos amigos e do mais que amigo. Delícia!

E assim termina um capítulo importante na minha vida. Nunca vou esquecer!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Renascida das cinzas?

Antes de mais nada: http://charges.uol.com.br/2008/04/15/ex-reitor-canta-1406-dos-mamonas/

Agora sim:
Carambaaaa! Saudade de escrever e dizer das coisas e das pessoas que me cercam!

Enfim, o longo afastamento teve (e ainda tem) como causa a ocupação da Reitoria da Universidade de Brasília. Continuo dormindo e passando todo o tempo em que não trabalho por lá. Hoje, finalmente, dei uma passada em casa: pegar roupas limpas, lembrar o que é internet e sossegar o coração da minha querida família. Aproveito e passo aqui, embora um pouco rapidamente, para dizer que não desisti desse espaço. E prometo, pra assim que possível, a seleção de pérolas das redações dos meus alunos do 2º ano e um texto de um aluno da 6ª série sobre como irritar os pais (embora eu tenha absoluta certeza de que nada os irrita mais do que ter uma filha na reitoria, hehe).

Sobre a ocupação, vocês já sabem: reitor renunciou, vice idem, estamos ainda por lá, até a conquista da paridade.

Prefiro, portanto, falar sobre o que vocês não sabem... hehehe!

1) Ontem à noite tivemos uma marcante participação no programa FALA QUE EU TE ESCUTO. Sim, é isso mesmo! Poliana ligou direto da reitoria para salvar nosso movimento, que só faltou ser chamado de coisa do capeta pelos pastores.

2) Está instituída nova Comissão dentro da ocupação da reitoria: a comissão de xaveco. É isso aí, a encarregada de tornar nossa ocupação mais agradável, formando casaizinhos. Tô na filaaaa!

3) Temos três candidatos à vaga de Reitor da Universidade de Brasília: Toshio Nakamura (pela quantitade deliciosa de alunos que passaram por lá para dar uma força nos últimos dias), Bisteca (o camarada que mais apanhou na tomada da rampa, aparecendo no jornal e tudo) e Obina (Por quê? Oras... "Ô... Obina é melhor que o reitor...").

4) A nova palavra de ordem dentro da ocupação é "Ocupa, ocupa, ocupa e reside"... Por razões óbvias.

5) O jogo Flamengo e Botafogo foi transmitido na Reitoria. A vitória infeliz do Botafogo fez com que os poucos botafoguenses existentes ficassem absolutamente insuportáveis. No dia seguinte, na Assembléia, fizemos cartazes. O meu dizia "Paridade já", com carinhas felizes. O da Poliana, amiga que teve por azar escolher por time o Botafogo, dizia "1, 2, 3 X 0 Fogo!". Resultado: os dois cartazes no Correio Braziliense e na capa do Jornal de Brasília. Entendam e repassem: ninguém pretende botar fogo ou atirar na reitoria, ok?!

6) Já apareci no Correio duas vezes, e, no Jornal de Brasília, uma. Sempre desfocada ou de lado, logo ninguém me reconhece.

7) Está rolando, na Ocupação, um concurso de capas. Quem será que saiu mais vezes?

8) Iremos, em breve, eleger o Mister e a Miss Ocupação.

9) Algo estranho tem motivado os rapazes da Ocupação a deixarem crescer bigodes. Segundo eles, irá acontecer, em algumas semanas, o Mustache Fashion Week. Dentre os bigodes mais odiados, está o de Diogo Ramalho. Horroroso, coitado... Nem a mãe dele acha bonito.

10) Hoje tem show! Algels espíritos!! Yes!

Por hoje é só, pessoal!

=**

sábado, 5 de abril de 2008

Notícias da ocupação da reitoria

São já mais de 48h de ocupação. Hoje será minha segunda noite dormindo por lá. Estão chegando doações para nossos colegas ocupantes, e tentamos, embaixo, fazer barulho e marcar nosso espaço. A ordem de reintwegração de posse não foi nem será coumprida, a idéia é sair apenas quando o reitor for afastado.

Momento legal:

- Gente... Na ordem de reintegração de posse está prevista uma multa de R$5000 por hora, se não sairmos.
(Risadas gerais. R$5000 por hora? Tirados de onde?)
- Eita! R$5000 são cinco lixeiras, né?!
(kkkkkkk)


Estou voltando pra lá. Fiquem atentos aos noticiários!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ocupação da reitoria!

"Eu ocupei a reitoria! Educação não é mercadoria"

"O ocupante é meu amigo! Mexeu com ele, mexeu comigo"

"Pra ser reitor tem que ter disposição
Pra ser reitor tem que ter dignidade
Pois ser reitor aqui não é mole, não
Aqui não é escola, aqui é universidade

Agora todo mundo juntinho no Timothy
Crééééu... Crééééu... Crééééééu"

"Ocupa! Ocupa! Ocupa e resiste!"

É isso aí. Estou, com os estudantes, ocupando a reitoria da Universidade de Brasília. Aproveitei essa rápida escapada para convidá-los a juntarem-se a nós contra o reitor que compra lixeiras de 1000 reais e está acabando com a educação pública e de qualidade da UnB.

Viva a ocupação!
Ocupa e resiste!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Trecho de "Os três mal-amados", de João Cabral

Há textos que falam, em mim e sobre mim, mais do que eu poderia tentar dizer. Eis o primeiro.

Joaquim:


O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.


O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.


O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

domingo, 30 de março de 2008

Ah, as mulheres...

Eu e meu irmão:

- Ah, Li... Eu não entendo vocês, mulheres... Eu tava lá de boa conversando com a menina, tava tudo lindo, tudo perfeito. De repente, ela fecha a cara. Eu pergunto que que tá acontecendo e ela diz: "Nada".

- O que obviamente significa: "Aconteceu algo, mas não quero falar agora" ou "Aconteceu algo, mas eu não vou dizer sem você insistir muito".

- Pois é. Aí ela veio com um papo todo esquisito, de que não sabia se devia sentir o que estava sentindo... Isso faz algum sentido?

- Claro que faz.

- Como?

- Ela está apaixonada, mas acha que está apaixonada demais, e que o cara pode não estar no mesmo nível de sentimento em que ela está. Tudo isso é mesmo muito difícil pra mulher, no início de um relacionamento.

- Sério??? Eu virei pra ela e perguntei: "Vem cá... Isso é TPM?".

- NUNCA MAIS FAÇA ISSO!!! Não se pergunta a uma mulher se ela está de TPM quando ela fala sobre os sentimentos dela! Ela vai achar que você não está levando a sério o que ela sente!

- Ih.... Mas vocês mulheres, hein?!




Sim, ele tem 15 anos. E aos 50, ainda não saberá como funcionam as coisas na nossa cabeça nas várias fases do mês. Como diria o Mateus: "Ah, os hormônios...."


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Saindo do teatro

Após um espetáculo de dança, em que o tema era o fandango, eu e Mateus saindo:

- E aí, Mateus... Gostou?
- Acho que eu sou normal demais...

kkkkkkkkkkkkk

sexta-feira, 28 de março de 2008

Cantando e observando no videokê

Ontem fui, com uns amigos, cantar em um videokê. Quer dizer, cantar é modo de dizer porque, na verdade, só cantei mesmo uma música, além de fazer uma parceria. Não é a primeira vez que vou a um desses ambientes, e percebi que certas coisas são sempre iguais:

1) O cara metido da voz boa sempre está lá. Ele se acha. Escolhe as músicas mais difíceis, faz caras e bocas, faz vozes diferentes, vai terminando a música com aquela cara de "Cadê os aplausos?". Ele canta bem, mas... É antipático que dói. Claro, a gente aplaude. Afinal, se a gente aplaude até quem canta mal, porque deixar o coitado no vácuo?

2) A esforçadinha da voz ruim sempre está lá. Ela tenta. Ao contrário do cara metido, escolhe músicas fáceis. Geralmente é tímida e canta em dupla. E a dupla é, invariavelmente, melhor do que ela. A gente fica com dó, e aplaude.

3) A galera bagunceira sempre está lá. São os rapazes que cantam músicas da Xuxa, da Tetê Espíndola, Mamonas Assassinas (geralmente Robocop Gay) além, claro, das músicas bregas dos anos 80. Ontem esse foi o caso da minha parceria: cantei Mordidas de amor ("Eu não quero tocar em você, oh, baby... E fazer seu jogo vai me deixar louco. Sei que você pensa o amor é do seu jeito... Coração quebrado e orgulho inteiro"). A gente morre de rir, canta junto e aplaude.

4) A galera do sertanejo sempre está lá. Graças a Deus, sempre há ao menos um representante (sim, eu adoro). Canta-se das mais antigas às mais novas. O mais legal é que todo mundo diz que não gosta, mas sabe a letra e, nem que seja disfarçadamente, canta.

5) A galera clássica sempre está lá. Cantando Bon Jovi, Whitney Houston, Tim Maia, Peninha. Cantando músicas que nos trazem lembranças e um sorriso nostálgico. E, é claro, a gente canta.

6) Quem realmente dá show. A pessoa vai chegando com aquela cara de quem não quer nada. Pega o microfone meio timidamente, dá um oi, e começa a cantar. Todo mundo pára o que está fazendo e olha. E canta. E dança. E sorri. E aplaude entusiasticamente. Encontra-se, em algumas oportunidades, pessoas que chegam a superar o cantor original em matéria de voz e interpretação. A gente pensa: "Essa pessoa poderia estar fazendo sucesso".

Esqueci alguém?

=D

quarta-feira, 26 de março de 2008

Uma nova visão sobre música

Minha família tem sempre uma forma diferente de encarar as letras das músicas de que a gente gosta. Quer exemplos? Lá vai:

"Meu bem, você me dá água na boca", cantada por Rita Lee
Pai: Nossa... Que horrível, né?! Um amor tão serviçal... Que é que custa à mulher pegar a própria água?

"Tudo que Deus criou pensando em você... Fez a Via Láctea, fez os dinossauros", cantada por Djavan
Pai: Caramba, essa mulher devia ser feia pra caramba...

"São Jorge, por favor me empresta o Dragão", cantada por Djavan
Pai - olha para mim e diz: Obrigado, São Jorge!

"Se o homem já pisou na lua, como ainda não tenho seu endereço? (...) Aperto o 12, que é o seu andar", cantada por Nando Reis
Irmão: Ué... Ele sabe ou não sabe o endereço dela?

"Não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos, seus ciúmes, suas caras, pra que mudá-las?", cantada por Ivete e Saulinho
Mãe: Essa música é a maior mentira que eu já ouvi...

terça-feira, 25 de março de 2008

Apresentação de redações no 2º ano

Hoje, no segundo ano, decidi olhar os blocos de redação dos meus alunos. Eis algumas das melhores coisas que ouvi:

"- Pô, professora, considera pelo menos a metade! Eu fui buscar a sua água!"

"- Professora, ontem eu fui para a parada de ônibus e aconteceu uma coisa terrível: o bloquinho caiu numa poça de lama... Mas o pior não é isso, professora. Não era o MEU bloquinho, era o da minha amiga"

"- A professora do ano passado fugiu com meu bloquinho" (E o pior: eu SEI que isso é verdade)

"- Eu trouxe em TODAS as outras aulas, professora, TODAS! Só esqueci hoje..."

"- Como assim, não aceita, professora? Essa redação tem três parágrafos brilhantes, apesar de cada um só ter duas linhas..."

"- Professora, a senhora confia em mim? Então nem precisa olhar os textos, né?!"

"- Eu sei que parece desculpa, mas o meu cachorro, o Luke, roeu meu bloquinho inteiro ontem à noite, nem tinha como tirar cópia, né?!"

"- Posso te mandar por e-mail?"


Professor sofre...



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domingo, 23 de março de 2008

BBB

Sim, assisto. Sim, gosto. Sim, compreendo que você odeie.

Entendo que o Big Brother seja um programa de massa e que, como tal, não possua qualquer densidade. Assim como as novelas, apresentam um enredo fraco, e mostram aquilo que a maior parte da população quer ver: pessoas bonitas quase sem roupas, beijos na boca (às vezes mais que isso), brigas, intrigas... Assim como a maior parte da programação televisiva, é repleto de clichês, apelações, merchandising, no desespero de aumentar a audiência, não importa como.

O BBB apresenta pessoas, teoricamente, de verdade, desesperadas para ganhar o prêmio, literalmente, milionário. É interessante ver as relações que se traçam e a que ponto descem as pessoas por um dinheiro que apenas um leva para casa. É interessante ver, em miniatura, o que tanto acontece na vida fora da telinha: pessoas confabulando, mentindo e manipulando outros (muitas vezes, amigos) em prol de seus próprios interesses. O interesse do público pelo BBB confunde-se, inclusive, com o interesse pela sociologia: compreender como as pessoas agem, e por que agem da maneira como o fazem.

A baixaria é infinita e os clichês inúmeros. Assim sendo, compreendo que você não goste. Mas é justamente isso que me faz assistir, noite após noite, o Big Brother Brasil: trocam-se as personagens, troca-se o ambiente - sempre haverá pessoas que ajam como os Brothers confinados. O pior do ser humano é escancarado aos nossos olhos.

E, se isso não fosse o suficiente, é no mínimo interessante acompanhar os discursos de Pedro Bial e as estratégias globais de aumento de audiência.

Adoro.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Sim, porque você não está valendo....

... um pequi chupado em Formosa.
... uma pipoca molhada.
... um cream cracker.
... um rodoburger requentado.

Esqueci algum?



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quinta-feira, 20 de março de 2008

Fugindo da polícia

Quarta à noite, véspera de feriado. Eu e Thaís estávamos vendo o jogo do meu Mengão na casa do Quibe, quando resolvemos ligar para o Beto, grande amigo nosso, e chamá-lo para juntar-se a nós. "Amigaaa.... Hoje é aniversário da Lili, tá rolando um esqueminha, vem pra cá!".

No final das contas, ele resolveu ir pegar a gente lá. Pagamos a conta, tomamos mais uma cachacinha de caju, e fomos, ele na frente, eu seguindo com o meu carro.

De repente, não mais que de repente, surgiu um balão, que meu querido amigo optou por não fazer, cortando-o solenemente. Eu, como boa seguidora, fiz o mesmo. Foi quando interpôs-se entre os dois carros uma viatura da PM. Nesse momento ouvi minha querida amiga ao meu lado: "Gata, tu rodou!". Mas o inesperado aconteceu. Aviatura saiu voada... Atrás do Beto. Ouvi então a Thaís: "putz, ele fugiu! É uma anta, não acredito que ele tá fugindo da polícia!" Tentei acompanhar, mas, obviamente, eles sumiram. Um pouco depois ligamos pra Si, que estava com ele no carro: "Cadê vocês?" "No hospital. Depois a gente conversa".

Corremos para lá. Sim, foi exatamente o que você está pensando. Para o Beto escapar da multa, nossa amiga Si tomou até remédio na veia.

Mas o pior: a multa veio do mesmo jeito. Perdemos metade de uma festa, à toa.

terça-feira, 18 de março de 2008

O desejo de voar é atemporal?

Na 6ªA do Galois, numa aula de interpretação de texto:

Eu: Pessoal, a temática do desejo de voar, essa da história de Ícaro e Dédalo, é atemporal. A humanidade, em todas as épocas, manifestou o desejo de poder voar, como as aves.

Marcus: Eu nunca tive vontade de voar!!

Sérgio: Sim, porque agora você é toda a humanidade, né?!





Arrasou na tirada...





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Semana passada...

Sala 3 do ALUB Asa Norte, turno vespertino:

Eu: Eu não sou mãe, mas imagino que nada seja pior do que perder um filho...

Aluno no fundão: Tem sim, professora! Perder dois...







Isso é ser professora............